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Análise de estilo da jornalista Mari Palma
Como autenticidade e moda podem mudar a forma de fazer telejornalismo - e inspirar uma nova geração.
Se você leu meu último post (se não leu, corre lá rapidão, te espero!) sabe que tenho um afeto muito grande por televisão, mais precisamente por fazer tv. 📺 Passei 2 anos trabalhando em uma emissora, de produção à reportagem, passando até mesmo pela responsabilidade de dirigir um programa. Sem querer romantizar a rotina de trabalho - principalmente nessa profissão - mas foi inevitável não me apaixonar pelo que eu faço. 💖

com meu combo fav: pauta + microfone 💖
Eu tinha uma visão beeem limitada de jornalismo. Achei que as referências visuais e de estilo dentro da profissão eram apenas aquelas que a gente via em William Bonner e Renata Vasconcellos ocupando a bancada do JN. Apesar de ter ambos como referência profissional, não era lá exatamente que eu queria chegar. (pesadelo de todo estudante de jornalismo é a pergunta “e aí, quando vou te ver na tv?” equivale a “como estão os namoradinhos?”) 💤
Nunca sonhei com essa graduação, então sempre brinco que o jornalismo na verdade me escolheu. A verdade é que sempre amei comunicação, antes mesmo de saber o que era isso - e que podia se tornar minha futura profissão.

Eu no meu mundinho
Mas hoje a gente não vai falar sobre mim e toda minha trajetória (ainda tão imatura) de altos e baixos na profissão! Precisei fazer essa introdução porque a necessidade de ter uma inspiração sempre foi presente na minha vida - da infância a vida adulta.
Lembro como hoje quando vi o G1 em 1 minuto pela primeira vez. Eu não sonhava com um futuro na tv, mas já tinha uma relação íntima com a moda. Assisti quase que hipnotizada os repórteres aparecerem tatuados, com camisetas das suas bandas favoritas e acessórios chamativos e descolados, passando informações importantes, sérias e de interesse público. 💭 Tiveram minha atenção. Teriam por muito mais que 1 minuto se essa fosse a proposta do quadro. 💭

Fonte: G1
Vê só, sei que não fui a única que sentiu isso. Essa era a proposta do investimento da emissora: atrair os olhares do público jovem para a televisão. Mais precisamente para as informações do mundo real. E no auge da rebeldia adolescente, a gente só ouve com atenção aquelas pessoas que a gente se identifica. Esse foi meu primeiro flerte com o telejornalismo.
Sabe aquela sensação de olhar para uma pessoa e pensar “eu quero ser assim quando eu crescer”? HAHAH Pois é, foi assim que me senti quando vi a Mari Palma pela primeira vez. Não tô falando só da forma de se vestir, mas de como ela tem o dom natural de transmitir informação com leveza e autenticidade. Pra mim, Mari Palma é um ícone! E, mais do que um rosto conhecido do telejornalismo, ela trouxe um conceito novo de imagem pra o mundinho da comunicação.
E se você ainda não parou para analisar, vou te ajudar a entender o que faz esse estilo dela ser tão autêntico e tão influente, tanto dentro quanto fora da TV. Porque olha, não é só sobre o que ela veste, é sobre a mensagem que ela passa, e sobre a revolução no jeito de fazer telejornalismo. Não tem mais nada de padrão nesse mundo de gravatas, ternos engomadinhos e scarpins. Mari trouxe para a TV uma novidade boa: a representatividade da moda no jornalismo. E ela faz isso com um estilo que é a cara da liberdade, da informalidade e do empoderamento.
Camisetas 👚
Mari Palma tem algo muito claro no seu estilo: é o que eu chamo de “básico com borogodó” kkkkkk. Ela transforma uma camiseta com jeans em uma produção mega autêntica! As camisetas são suas aliadas no dia a dia, e não tô falando de qualquer peça, mas aquelas com frases divertidas, estampas de bandas ou séries e até referências que comunicam diretamente gostos pessoais. Você sente o impacto dessa escolha, porque é algo que dialoga diretamente com o público, algo que você olha e pensa: “ei, eu também gosto disso!”. Dentro do jornalismo, gera identificação e interesse! A camiseta, na verdade, foi um dos principais elementos que a tornaram conhecida.

Fonte: G1 | CNN
Tênis 👟
Não tem como não falar de Mari Palma e não lembrar dos tênis. Ela é do time que acredita no conforto! Fã de um bom par, sempre dando aquele toque descomplicado ao visual. E não é só sobre praticidade que conta, é sobre escolher o que faz sentido para ela. E esse estilo mais casual faz total sentido com a forma como ela se comunica com a audiência: sem perder a seriedade, mas mostrando que, no fim das contas, a autenticidade é o que conta mais. Confia em mim: você definitivamente não precisa usar salto pra ser levada a sério.

Fonte: @maripalma
Tatuagens ✍️
Puts, as tatuagens! Assim como nós meros mortais, Mari usa a pele como uma tela em branco, e suas tatuagens traduzem exatamente o que ela é: cheia de história e personalidade. Felizmente esse ponto já tem mudado bastante no jornalismo! Embora alguns prefiram evitar, hoje em dia as tatuagens não são mais vistas como um empecilho na hora da contratação, já é mais “natural” vermos repórteres com tatuagens e sinceramente acho isso o máximo! Eu particularmente já ouvi que minhas tatuagens seriam um ‘problemão’ se eu quisesse conseguir um emprego ou ser ‘levada a sério’. Isso nunca aconteceu.

Fonte: @maripalma
Começando no G1 em 1 Minuto, Mari Palma rapidamente conquistou seu espaço na televisão, com seu estilo único que definitivamente não se limita ao convencional. Desde o G1 até o CNN Pop, ela soube como traduzir as tendências, a cultura jovem e o jornalismo sério de uma forma que - arrisco dizer - nunca havia sido feita antes. Ela construiu um caminho onde a autenticidade no estilo também é uma forma de comunicar sua jornada e claro, de se aproximar do público que a acompanha.
Em resumo, ela se tornou uma referência não só pelo seu trabalho incrível, mas pela forma como usou o estilo como uma forma de comunicação. Ela nos ensinou que dá para ser quem somos - no trabalho e na vida - sem deixar de lado a nossa essência e a nossa identidade. E foi isso que virou todos os olhares pra ela no telejornalismo: um novo olhar sobre o que significa “se vestir para trabalhar”. Não é mais sobre regras, é sobre fazer do estilo uma extensão do que se é. Essa trajetória é o que a torna, pra mim, uma das jornalistas mais interessantes da atualidade! 🌟🌟🌟🌟🌟

Fonte: Make a Gif
Se você gosta de moda, vale acompanhar Mari Palma!
📌 Além de entrevistas IMPECÁVEIS com artistas, análises precisas de filmes e séries, e muita informação bacana sobre o universo pop, Mari também tem investido em dicas de looks e tendências! Se você curte esse assunto, indico muito acompanhar o perfil dela nas redes sociais!
Se você chegou até aqui, espero que isso te inspire a acompanhar o trabalho da minha jornalista preferida - e, mais importante, que te encoraje a ser você mesma. Se tem uma coisa que aprendi na minha jornada profissional (e pessoal) até aqui, é que a autenticidade é uma das ferramentas mais poderosas que temos, especialmente em um mercado de trabalho que, muitas vezes, parece querer nos encaixar em moldes prontos. Ser jovem nesse universo pode ser assustador, mas levar um pouco de quem você é para o que você faz pode ser justamente o diferencial que vai te destacar. A gente não precisa se perder para ser profissional. Que a moda seja um veículo de conforto, segurança e autoconfiança pra você. Boa sorte na jornada! 🍀
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