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Quando ser fangirl é só o começo...
Maior do que amor de fã, só a influência dele na sociedade! Por que entender fandoms é essencial para pensar cultura digital, influência e comunidade hoje?
Eu me lembro exatamente da primeira vez que eu ouvi Taylor Swift. Uma amiga minha tinha colocado um trecho de “You belong with me” no subnick do MSN, e eu fui perguntar pra ela se ela estava apaixonada por alguém cujo 🎵sorriso conseguiria iluminar a cidade inteira🎵. Ela me disse que não, na verdade o subnick dela era um trecho de uma música nova, e que aliás, eu deveria ouvir porque era a minha cara.
Baixei a música e imediatamente me senti… compreendida. Era como se a Taylor conseguisse colocar em palavras tudo que meu eu pré-adolescente com um crush não correspondido quisesse gritar pelas ruas. Ver aquela menina, que era excluída na escola, que não tinha medo de ser ela mesma e que estava longe de ser perfeita falando abertamente sobre o que ela sentia me fez sentir que talvez eu não estivesse sozinha e que talvez alguém no mundo entendesse todos esses sentimentos confusos que nem eu mesma entendia direito. Naquele dia, me tornei fã da Taylor Swift.

Fonte: Pinterest
Acontece que o surgimento de um fã não é linear: para algumas pessoas, basta uma música (assim como aconteceu comigo), para outras, é um sentimento que vai crescendo até virar uma obsessão.. fato é que todos nós somos ou já fomos fãs em algum momento da nossa vida.
… mas o que exatamente é um fã?
De acordo com o dicionário Aurélio, a palavra "fã" significa um “admirador apaixonado por algo ou alguém, especialmente um artista ou um grupo”. A origem da palavra deriva do Latim fanaticus, sendo que a expressão fanatic era usada por jornalistas esportivos americanos no fim dos 1800’s para zombar de espectadores de baseball.
De lá para cá, a terminologia de fã furou a bolha do mundinho dos esportes, e hoje é usada para falar de artistas, filmes, séries e até mesmo consumidores (guardem essa info, ok?). Mas, se a palavra “fã” é tão disseminada no nosso dia-a-dia, qual seria exatamente o catalizador disso tudo?

Fonte: Pinterest
Isso mesmo, a internet.
Mas, alto lá! Isso não quer dizer que não existiam fãs antes da internet. A Beetlemania, por exemplo, foi um fenômeno cultural de extrema relevância quando a gente fala do surgimento de fato da cultura de fandom. É que com a internet, a forma com que os fãs se relacionavam - tanto com artistas, quanto uns com os outros - mudou drasticamente.
De acordo com um estudo do Pew Research Center, em 2005, 86% das mulheres americanas entre 18 e 29 anos estavam online, em comparação com 80% dos homens da mesma faixa etária. Embora os homens utilizassem a internet para uma variedade de finalidades, as mulheres se destacavam como comunicadoras mais engajadas: frequentemente enviavam e recebiam e-mails pessoais, sem relação com o trabalho, e usavam os recursos disponíveis para manter contato com suas comunidades. Dessa forma, ainda que os homens tenham sido os primeiros a adotar a internet, foram as mulheres que realmente lideraram a adesão às redes sociais. Em 2010, 68% das mulheres americanas usavam alguma rede social, em contraste com apenas 53% dos homens.
Se, antes, as atividades de fãs eram organizadas através de grupos em comunidades locais, anúncios em jornais e telefonemas, com o advento da internet, começaram a surgir novas possibilidades. Em 1998, por exemplo, o David Bowie anunciou a criação do BowieNet, o primeiro provedor de serviços de internet criado por um artista. A proposta aqui era que os fãs pagassem uma mensalidade de $19,95 (USD) em troca de um endereço de email “@davidbowie.com” personalizado, acesso à chat rooms com outros fãs e conteúdo exclusivo do artista.

Fonte: BBC
off: meu sonho ter um [email protected] agora ok? Tree Paine faz alguma coisa!!!!!
E no centro de todas essas novas possibilidades estavam as mulheres. Embora, nas décadas de 1970 e 1980, muitos sociólogos tenham se dedicado ao estudo das subculturas, a primeira menção à chamada "cultura de garotas" (girl culture) só apareceu em 1976, quando Angela McRobbie e Jenny Garber publicaram uma crítica aos estudos de subcultura da época. O que as pesquisadoras observaram foi que, de modo geral, as mulheres não participavam ativamente dos movimentos subculturais tradicionais devido a uma série de restrições sociais e comportamentais impostas a elas. Isso, no entanto, não significava ausência de participação, mas sim que essa participação acontecia de formas diferentes e menos visíveis.
Foi nesse contexto que surgiu o conceito de bedroom culture, ou "cultura do quarto", a ideia de que uma subcultura pode se desenvolver em espaços privados e cotidianos, como o próprio quarto, longe dos olhares públicos. Esse tipo de cultura era subversivo à sua maneira, justamente porque acontecia longe da vigilância de pais, garotos ou colegas pouco receptivos. A rebeldia estava no gesto silencioso de transformar o quarto em um espaço de criação, conexão e expressão. Era ali que meninas usavam a internet para se comunicar com outras pessoas, escrever em blogs, criar sites e, mais tarde, produzir conteúdo para redes sociais.

Fonte: Pinterest
A bedroom culture é, por exemplo, aquela adolescente de 14 anos que cria um perfil no Instagram para comentar os looks de outra garota que postou um vídeo no TikTok, também gravado em seu quarto. Hoje, já existe um amplo corpo de pesquisas acadêmicas dedicado ao estudo dessa forma particular de vivência e resistência cultural.
Soma-se isso ao fato de que surgiram plataformas perfeitas para fomentar a criação de conteúdos e conexão com pessoas com interesses semelhantes, e temos a tempestade perfeita para os fandoms se tornarem o que são hoje.
Atualmente, é impossível falar de “internet de fandoms”, porque os fandoms são a internet e é inegável a influência que os fandoms tem na forma que falamos, nos memes que compartilhamos e até mesmo na forma que consumimos.

Reprodução: Pinterest
Lembra quando eu falei ali em cima para guardar a informação da termiologia de “fã” é usada para se referir até mesmo à consumidores? Pois é. Os fandoms são a espinha dorsal da economia de influência, a força por trás do estilo de comunicação moderninho das marcas nas redes sociais e a razão que várias estrelas do pop terem chegado onde chegaram. A lealdade a uma marca virou fandom. O consumo passivo de conteúdo também virou fandom.
A verdade é que a sociedade como um todo ama tanto ser fã, que basta alguém fazer algo minimamente interessante e diferente nas redes sociais (uma dança, uma piada, uma opinião bem colocada), para virar celebridade do dia pra noite. Criamos um novo ícone toda semana, exaltando até que ocorra um cancelamento… ou até que a gente simplesmente esqueça. Hoje em dia, tudo é motivo pra stan alguma coisa: de político à snacks sabor pistache.
fun fact: sabiam que “stan” vem da junção dos termos fan + stalk? 👀
Uma das razões que explica a popularidade do fenômeno dos fandoms está justamente no alcance e relevância que esses grupos tem para agir em prol de causas que eles acreditam. Tá, mas você deve estar pensando: O que os fãs tem a ver com causas econômicas, ambientais e até políticas? Por que os fandoms cobram esse posicionamento dos artistas que só estão lá para entreter?
Conforme as dinâmicas de redes sociais se tornaram mais e mais complexas, os artistas passaram a acumular milhões de seguidores, em um movimento também chamado de “plataformas”. É como se cada famoso com milhões de seguidores tivesse sido escolhido por aquele grupo de pessoas para representar um conjunto de crenças e valores que eles defendem. Mas, para os fãs, isso também significa uma troca de mão dupla: em troca do amor, carinho, atenção e fama, eles também esperam que seus artistas usem as suas plataformas e sejam vocais sobre causas que eles, como indivíduos, não conseguem advogar sozinhos.

“Bissexual porque eu gosto de mulheres e dos Stray Kids” / Reprodução: Pinterest
E o resultado dessa movimentação é gigantesco: Em 5 de junho, a organização responsável pela angariação de fundo do movimento Black Lives Matter anunciou que recebeu uma doação de $5 milhões em nome do BTS e sua gravadora. Mas a verdade é que, por trás de uma doação, estavam milhares de Armys que se reuniram em menos de 25 horas através da #MatchAMillion!
Em 2023, um única postagem da Taylor Swift fez com mais de 35.000 novos eleitores se registrassem para votarem nas últimas eleições dos Estados Unidos. Com uma mensagem curta, a Taylor provou algo que - no fundo - todo mundo já sabia: não existem limites pra influência dos fandoms na sociedade!
Provando que, quando juntas, as fangirls são capazes de tudo. E, obviamente, as marcas sabem disso - ou pelo menos acham que sabem. Muitas querem surfar a onda, usar gírias da internet, postar memes, parecer descoladas... mas no fundo, tudo não passa de uma grande estratégia de marketing.
Por outro lado, existem marcas que entendem de verdade o valor de construir comunidades genuínas com fãs e que enxergam o público como parte do processo. A The Queens Lab é um desses casos: uma marca que nasceu dentro do universo dos fandoms e sabe, na prática, o que é empreender com base em paixão e identificação. Por isso, convidamos as meninas da Queens pra contar como é trabalhar com esse mundinho incrível dos fandoms:
Zelia Team: Como surgiu a ideia da Use Queens Lab? Foi direto de um fandom ou veio antes?
Queen’s Lab: A The Queens Lab nasceu da amizade e do amor pela cultura pop. A gente sempre curtiu a ideia de transformar referências em produtos cheios de personalidade, feitos de fã pra fã, com muito amor. Antes de virar uma marca de produtos, começamos como um estúdio de social media e identidade visual. Foi ali que usamos elementos da cultura pop pra explicar conceitos de branding de um jeito leve e divertido. Mas o sonho de criar algo que as pessoas pudessem tocar e levar pra casa sempre esteve com a gente. E foi desse desejo que a The Queens Lab deu os primeiros passos no mundo dos produtos físicos. Somos duas apaixonadas por cultura pop e sempre fizemos parte de vários fandoms como o de Harry Potter, Crepúsculo, One Direction, Taylor Swift…
ZT: Vocês tiveram alguma dificuldade em se estabelecer nesse mercado de roupas feitas de fãs pra fãs?
QL: Sim, no começo tivemos alguns desafios, principalmente pra encontrar uma identidade que realmente representasse quem somos e o que acreditamos. A gente sabia que queria criar algo diferente do que já existia por aí. Algo que fugisse do óbvio e fosse autêntico de verdade. O maior desafio foi justamente esse: se destacar nesse mercado e trazer um olhar novo, com mais alma e mais verdade. Desde o início, nossa meta foi criar peças que conectassem com os fãs de um jeito emocional, como se cada produto tivesse uma história por trás, feita por quem também ama tudo aquilo. A gente passou um bom tempo testando ideias, entendendo nosso público e lapidando o estilo da marca até chegar numa linguagem visual e num conceito que fossem 100% a nossa cara. Hoje, tudo que criamos tem essa essência. É feito por fãs, pra fãs, com muita amor em tudo que fazemos e sem perder a originalidade.
ZT: De que forma vocês acham que as roupas que vocês criam ajudam a fortalecer a identidade de quem veste?
QL: A gente acredita que principalmente por causa desse sentimento de pertencimento. Quando você usa uma peça da Queens, está mostrando pro mundo do que você gosta, o que te emociona, o que fez (ou ainda faz) parte da sua história. É uma forma de se conectar com outros fãs, de se sentir parte de algo maior. E além disso, tem um lado muito emocional. A gente trabalha com muitas referências nostálgicas, de épocas felizes, então vestir essas peças também traz um sentimento de acolhimento, de conforto, como se você estivesse revivendo boas memórias. No fim, é sobre se expressar com liberdade e encontrar um lugar onde você se sente visto e compreendido.
ZT: Qual é a melhor parte de trabalhar com fandoms?
QL: A melhor parte de trabalhar com fandoms é, sem dúvida, a energia. É muita empolgação, muita paixão, e isso contagia a gente todos os dias. A cultura pop está sempre se reinventando, surgem novas histórias, novos personagens, novos artistas, novos álbuns e músicas e os fãs vivem tudo isso com o coração (e a gente como fãs também). É incrível poder transformar esse amor todo em produto, em algo que represente esse sentimento tão forte. Trabalhar com fandoms é trabalhar com emoção de verdade. É criar pra pessoas que se importam, que se identificam e isso faz tudo ter muito mais sentido pra gente. Sentimos que estamos criando algo que faz parte da vida das pessoas, que representa quem elas são e o que elas amam.
ZT: O que significa, pra vocês, empreender sendo fãs? Dá pra ser fangirl e empreendedora ao mesmo tempo?
QL: Com certeza, e na verdade acreditamos que esse é um dos nossos maiores diferenciais. A gente vive a cultura pop intensamente, estamos sempre ligadas nas novidades, nos lançamentos e nos movimentos desse universo, porque verdadeiramente somos fãs. Mas claro que também temos esse olhar estratégico. Pesquisamos bastante antes de criar qualquer coleção e pensamos em como aquele tema se conecta com o público, com os sentimentos e as memórias das pessoas. E o mais legal é que estudar sobre algo que a gente ama deixa tudo mais leve e divertido, as vezes até pensamos “nem acredito que estou assistindo crepúsculo e é por causa do nosso trabalho” isso é incrível!
ZT: O fandom é uma comunidade muito poderosa. Como vocês sentem esse apoio no dia a dia da marca?
QL: A gente tem uma comunidade super engajada, tanto no Instagram quanto no WhatsApp. É incrível como rola uma troca de ideia verdadeira, cheia de experiências e sugestões que ajudam muito na criação das nossas coleções. O mais especial é que não é só um público que curte o que a gente faz, mas uma galera que se sente fã da marca também e isso deixa tudo muito mais próximo e verdadeiro, sabe? No dia a dia da Queens, esse apoio faz toda a diferença e dá ainda mais motivação pra gente continuar criando com tanto carinho.
ZT: Como vocês veem as fangirls enquanto consumidoras?
QL: A gente vê as fangirls como verdadeiras apaixonadas e super exigentes, no melhor sentido. Elas sabem exatamente o que querem, são cheias de amor pelo que acompanham e muitas vezes são colecionadoras também. Elas são cronicamente online e têm um conhecimento incrível sobre os universos que amam. Isso faz com que elas sejam consumidoras muito especiais, porque sabem reconhecer quando um produto é feito com cuidado e respeito.
Apesar desse verdadeiro superpoder das fangirls já ser praticamente um fato, a história muitas vezes parece se repetir: Quem nunca ouviu um “ficar aí nesse seu quarto ouvindo *insira aqui seu artista favorito* não vai te levar a lugar nenhum”? De Crepúsculo a Taylor Swift, passando do BTS até chegar aos Beatles nos anos 60: garotas sempre estiveram em seu quartos consumindo e produzindo cultura. Mas, mesmo assim, tudo relacionado ao universo feminino parece ser lido como “de menos valor”.
Esse questionamento é relevante para pensarmos desde muitos pontos de vista. Em um primeiro momento, destaco a contradição existente entre as cifras de bilhões que o mercado da moda direcionada às mulheres movimenta. Ao mesmo tempo que gera emprego, renda e, sobretudo, faturamento e lucro para empresas transnacionais ao redor do mundo. Brinquedos, jogos e artes dirigidas ao público masculino, ainda que fomentem competição e até mesmo violência entre os participantes, são tolerados e raramente geram alguma comoção social. Afinal, o que interessa aos homens é tido como “universal” e “para todos”. O que as teorias feministas nos ensinam é que até mesmo o consumo feminino só será admitido se servir aos interesses masculinos. Agora se esse consumo servir ao desejo feminino, há grande chance de ser considerado algo “particular”, exclusivo às mulheres e, portanto, considerado “de nicho” e “de menor valor”.
Então da próxima vez que alguém vier te zombar falando que ser fã é coisa de criança e que fandom é uma coisa meio bobinha.. você olhe para aquela pessoa com piedade, porque no fundo, no fundo, ela ainda não entendeu como o mundo funciona.
Nas palavras (traduzidas!) do divo Harry Styles:
“Quem disse que garotas jovens que gostam de música pop - que, aliás, é abreviação de popular, né? - têm um gosto musical pior do que um cara hipster de 30 anos? Não cabe a você decidir isso. Música é algo que está sempre mudando. Não existe linha de chegada. Garotas jovens gostam dos Beatles. Vai dizer que elas não são sérias? Como alguém pode dizer que garotas jovens não entendem? Elas são o nosso futuro. As futuras médicas, advogadas, mães, presidentes - são elas que, de certa forma, mantêm o mundo girando. Fãs adolescentes não mentem. Se elas gostam de você, elas estão lá. Não ficam tentando bancar as ‘descoladas’. Elas gostam, e elas mostram. E isso é incrível.”

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meu nome é Daniela, sou fundadora e diretora criativa da Umore (@use.umore), tenho paixão por criar, inventar, surpreender, marketing, pets, avocado toast e academia.



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Real Madrid x Louis Vuitton
It’s a match! Pode marcar mais um golaço para o mundinho das collabs entre moda e esporte! Simplesmente a Louis Vuitton leva a experiência e excelência da marca com alfaiataria, para transformar os guarda-roupas dos atletas do Real Madrid, indo muito além do esporte! A marca passa ser a fornecedora oficial de roupas de luxo e viagens. Chique!
Ajudando uma Zelier 💘
Dias atrás, a Maria Luiza entrou em contato com o nosso time:

Hello, Malu! Desafio dado, é desafio cumprido! Deixa com a gente 🫡
Como vai estar com aquele calor gostoso de Pernambuco, bora investir em cores mais claras. Assim, mesmo que você escolha um vestido midi/longo pra manter a elegância, a gente evita que o lookinho absorva muito calor! ☀️ Depois, é só caprichar nos acessórios e investir numa maquiagem reforçada - pra conter as lágrimas se você for do time que SEMPRE chora em casamentos (a gente deu algumas diquinhas no nosso post de maquiagens pra show). Bom casamento! Coma muitos docinhos por nós 🍬

Amou? Você pode garantir o look aqui:
Vestido Drapeado Lima - MAJESTE 👗
Sandália Salto Baixo Dourada - ARREZZO 👠
Colar Life You and Me - VIVARA 🌟
Tá precisando de ajuda com um look/ocasião?#Meajudazelia ✨

É só mandar um e-mail para [email protected] com seu nome, idade, data e hora (se aplicável) e a ocasião que você precisa de um look que a gente te ajuda com o resto!
Até semana que vem! 💚
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