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PFW Primavera/Verão 2026: Destaques do Terceiro Dia
I was taken by the view like we were in Paris! Confira os destaques do terceiro dia de Paris Fashion Week: Mugler, Schiaparelli, Isabel Marant, Rabanne e mais!
UMA WANG
Uma Wang levou para a passarela uma coleção que refletia sobre a passagem do tempo, traduzida em tecidos que escorriam em camadas e cortes drapeados que pareciam se moldar ao corpo de forma orgânica. A paleta foi dominada por tons terrosos, pretos e beges, quebrados por toques metálicos que lembravam bronze e mármore envelhecido. A mistura entre estrutura e leveza reforçou a assinatura poética da designer.

MUGLER
No desfile da Mugler para o verão 2026, Miguel Castro Freitas apresentou a coleção batizada de Stardust Aphrodite, que uniu o espírito teatral da maison a uma visão mais ousada e provocativa. Plumas, franjas e couro escultural dividiram espaço com transparências que revelavam o corpo de maneira explícita, além de vestidos adornados por estrelas prateadas suspensas em piercings nos seios. A paleta transitou entre tons neutros como bege, preto e camelo e cores vibrantes como chartreuse e verde menta. As silhuetas alternaram entre volumes dramáticos, cinturas marcadas e vestidos leves, compondo o que o estilista definiu como uma trilogia de clichês glorificados.

RABANNE
A Rabanne, sob direção de Julien Dossena, apresentou uma coleção iluminada pelo espírito marítimo e solar. Tecidos metálicos, vestidos com brilhos líquidos, peças que lembravam redes e cortes fluidos evocaram um verão radiante, com forte apelo sensual. O mix de luxo e frescor, entre o glam rock característico da maison e uma leveza praiana, resultou em looks que pareciam pensados para dias ensolarados que se estendem até a noite.

RICK OWENS
Rick Owens entregou mais uma vez um desfile impactante, com looks monumentais que exploravam volumes extremos, silhuetas longilíneas e texturas que variavam do couro rígido a tecidos translúcidos. A paleta monocromática em preto, branco e cinza reforçou o caráter dramático da coleção. As proporções exageradas e a aura futurista deram ao desfile uma atmosfera distópica.
SCHIAPARELLI
A Schiaparelli foi um dos grandes destaques da temporada, com Daniel Roseberry levando o surrealismo da maison a um novo patamar. O desfile apresentou peças-escultura, bordados que pareciam obras de arte e acessórios ousados que dialogavam diretamente com a herança artística de Elsa Schiaparelli. Destaque para os acessórios que acendiam no escuro!!!

ISABEL MARANT
Isabel Marant apostou em um estilo urbano e descomplicado, celebrando o frescor parisiense característico da maison. A coleção transitou entre vestidos fluidos, jaquetas utilitárias, peças funcionais e detalhes que remetiam ao sportswear, mas sempre com um toque feminino e sexy. O resultado foi um guarda-roupa prático, moderno e versátil, que traduz com naturalidade o espírito de uma Paris contemporânea e cosmopolita.
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