PFW Primavera/Verão 2026: Destaques do Quinto e Sexto Dia

I’m in Parissss, don’t you worry about me! 💅  seguimos trazendo os principais highlights da semana de moda que é puro ✨ crème de la crème ✨

Quinto dia (04/10)

ALAÏA

Sob direção de Pieter Mulier, a coleção da maison trouxe uma estética de contenção que valoriza a imperfeição, o tenso e o humano. O espaço do desfile foi montado com teto espelhado e painéis de LED projetando closes das modelos no chão. Os shapes triangulares, ovais e retangulares aparecem em cortes que envolvem a silhueta como uma proteção, com materiais como algodão, seda, couro e píton. A paleta mesclou neutros como preto, branco, bege e marrom com cores vivas como vermelho, verde-limão e amarelo.

MAISON MARGIELA

Depois da saída de John Galliano da direção criativa da Maison Margiela, foi a vez de Glenn Martens apresentar sua nova coleção. Peças em couro preto, casacos góticos e coletes duplos sem camisa criam um ambiente sombrio, que é quebrado por explosões sutis de florais pintados, rendas delicadas e tecidos transparentes.

Destaque esepcial para os sapatos esportivos e acessórios inesperados: um dos símbolos mais reconhecíveis da Maison Margiela, os quatro pontos de costura que fixam as etiquetas das peças, ganhou nova leitura, transformado em um elemento performático usado como adereço preso à boca das modelos. Já o icônico sapato Tabi surgiu repaginado, com um bico mais afilado.

HERMÉS

Always a classic! ✨ Nadège Vanhee-Cybulski trouxe uma coleção inspirada no universo equestre, explorando o couro em múltiplas formas: corsets estruturados, tops ajustados e até mesmo calças utilitárias. A paleta se manteve fiel aos tons terrosos da marca, pontuada por nuances mais vivas.

VIVIENNE WESTWOOD

A queridinha dos vestidos de noiva das celebs, Vivienne Westwood, apresentou sua coleção Primavera/Verão com tema “Boudoir“, foi marcada por peças que parecem já ter história: roupas que transmitem naturalidade, conforto e uma estética vivida. Kronthaler buscou criar um guarda-roupa real, feito para se misturar à rotina de quem as veste. As modelagens trazem o caos calculado característico da marca, com sobreposições, drapeados e volumes que equilibram rebeldia e elegância. O styling reforçou essa ideia de leveza cotidiana, com cabelos e maquiagens que mantêm a sensação de espontaneidade.

ELIE SAAB

Elie Saab apresentou uma coleção com foco em uma mulher confiante e versátil. As silhuetas mesclam alfaiataria precisa com tecidos leves e fluidos, criando peças que transitam entre o trabalho e o lazer com naturalidade.

A paleta mistura tons neutros, terrosos e metálicos, com toques pontuais de cores vibrantes que trazem frescor ao visual. Franjas ombré e texturas luminosas reforçam o movimento das roupas, enquanto bolsas maleáveis, cintos marcantes e joias estruturadas completam a proposta de um quiet luxury contemporâneo.

BALENCIAGA

E temos debut aguardadíssimo por aqui! Pierpaolo Piccioli apresentou sua primeira coleção para Balenciaga. A coleção, intitulada “The Heartbeat”, reinterpreta ícones como o famoso sack dress dos anos 1950 em silhuetas fluidas e arquitetônicas, mesclando couro, tecidos estruturados e detalhes contemporâneos.

A recepção do desfile foi extremamente positiva, com muitos elogiando como Piccioli conseguiu evocar Cristóbal e ainda manter traços da ousadia de Demna, embora algumas pessoas esperassem algo mais radical após o legado mais agressivo da era anterior.

Sexto dia (05/10)

LACOSTE

Lacoste nos convida para uma imersão ao vestiário! Através do desfile da coleção “The Locker Room”, a marca nos levou definitivamente para os bastidores do jogo. Foi assim que Plagia Kolotouros mostrou o que é vestir sportwear com elegância! Vimos muitas peças em tons saturados (uma ode especial ao clássico verde Lacoste 🐊) combinados com neutros e marrons em composições que incluem shorts, jaquetas esportivas, polos sobrepostas e blazers. O fato é que Kolotouros segue firme no projeto de atualizar o legado do Jacaré. A Lacoste dessa temporada é ainda mais humana e menos performática. 🎾 

CELINE

Quando Michel Rider assumiu a direção da Celine, todos os olhos estiveram voltados pra ele! 👀 Mais precisamente em como ele ia lidar com a responsabilidade de lidar com as eras que marcaram a marca, os anos fundadores, o legado deixado por Phoebe Philo e o impacto notório de Hedi Slimane. O desfile de SS26 mostra que Rider pretende sim preservar o passado, mas deixando códigos do seu próprio caminho, uma transição consciente!

VALENTINO

A coleção denominada Fireflies teve inspiração da carta de Pier Paolo Pasolini escrita em 1941 quando ele ainda era estudante, sobre os vagalumes como metáforas de resistência a escuridão. A marca soube misturar o fluido com o estruturado: vestidos longos drapeados, saias plissadas, blazers de alfaiataria marcados, calças retas ou levemente largas. Há também referências fortes aos anos 70: golas grandes ou marcadas, decotes drapeados, movimentos suaves, volume dos ombros moderado. Clássicos reinventados! 🌟

Menção honrosa a presença ICÔNICA da musa Lana del Rey durante o desfile! 💖 

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JEAN PAUL GAULTIER

Simplesmente a história acontecendo! ✨ Esse desfile marcou o retorno de Jean Paul Gaultier ao prêt-à-porter, depois de muitos anos focados em alta-costura e perfumes. A marca revisita um espírito de rebeldia jovem, clubwear e definitivamente diversão associada moda. Vale lembrar que temos a estreia de Lantink na direção criativa por aqui! 🌟 Duran Lantink pega o DNA transgressor da marca que mistura sensualidade, provocação e audácia, e mistura com a energia da modernidade! Talvez não sejam peças pra todo mundo usar na rua, mas muitas ideias são inspiradoras pra pensar num look de impacto!

MCQUEEN

O legado de Alexander McQueen tem sido bem cuidado! 🤌 que espetáculo! Recortes, transparências e drapeados foram grandes destaques da coleção, mas o que mais chamou a nossa atenção definitivamente foram as aparições das ✨ cinturas baixíssimas ✨ que dominaram a passarela.