PFW Primavera/Verão 2026: Destaques do Sétimo Dia

Confira os destaques do 7o dia de Paris Fashion Week: Chanel, Miu Miu, Sacai, Thom Browne e Coperni.

CHANEL ⭐️ 

Depois de 10 meses de expectativa, o momento finalmente chegou: Matthieu Blazy fez sua estreia na Chanel no Grand Palais, em sua própria galáxia. Na passarela vimos uma coleção que equilibra reverência e renovação sem perder o savoir-faire da maison, Blazy trouxe leveza, modernidade e uma dose de realismo cool. O tweed veio em versões quase flutuantes, o clássico tailleur ganhou proporções repensadas e até o underwear apareceu como detalhe proposital. Entre camélias, correntes e marinières revisitadas, Matthieu provou que sabe brincar com o tempo: reinventar sem apagar, modernizar sem perder essência. Chanel, e como o próprio disse nos bastidores: “isso é só o começo.”

Close up nos detalhes e meu TRIPLEX foi atualizado com sucesso, simplesmente obcecada nisso aqui, a minaudière de constelação ⭐️☄️🪐 (!!!!!!)

Foto Imagem | Reprodução: Vogue Runway

Que Chanel x Mathieeu Blazy é um acontecimento a gente já sabe, mas Chanel x Mathieeu Blazy + Bruna Marquezine é simplesmente um SONHO!!!! 💓 ⭐️ 

Foto Instagram | Reprodução: Bruna Marquezine - Marco Bahler

MIU MIU

Miuccia Prada olhou para as trabalhadoras, o desfile aconteceu em um cenário que lembrava uma cantina de fábrica, com chão de borracha vermelha e cheiro de produto de limpeza. A coleção ressignificou o avental (símbolo das mulheres que sustentam o mundo, de operárias a domésticas) e transformando-o em peça de luxo. Entre couros utilitários, rendas transparentes e cintos com argolas metálicas, a coleção questionou quem realmente faz a moda acontecer. “Falamos sempre sobre glamour, mas a vida é difícil e o avental carrega essa história”, disse Miuccia.

Foto Imagem | Reprodução: Vogue Runway

SACAI

A designer japonesa Chitose Abe mostrou sua força ao transformar tecidos utilitários como jeans, couro e sarja em peças arquitetônicas e emocionais, Capas viravam vestidos, camisetas ganhavam caudas de georgette e alfaiatarias mostravam suas costuras internas, como se revelassem o coração do processo criativo.
Nas palavras de Abe: “se você acredita no que faz, há um futuro para isso”. Um lembrete de que o amor pelo trabalho ainda é o tecido mais nobre da moda.

Foto Imagem | Reprodução: Vogue Runway

THOM BROWNE

No histórico Hôtel Pozzo di Borgo (antiga casa de Karl Lagerfeld) Thom Browne transportou o público direto para uma ficção científica de luxo em uma atmosfera extraterrestre com uma mensagem: reinventar a alfaiataria. O designer apresentou um novo corte de paletó com ombros curvos e silhueta ajustada, reinterpretado em infinitas variações de tecidos. O humor e a ironia típicos de Browne estavam lá, mas também uma sutileza política: “We come in peace” aparecia como mensagem nas mãos das modelos, ecoando temas de empatia e inclusão.

Foto Imagem | Reprodução: Vogue Runway

COPERNI

Coperni continua a ocupar o espaço entre moda e ciência, e nesta temporada apresentou o conceito de carewear: roupas que não só protegem, mas também cuidam. A marca lançou uma linha batizada de C+, criada em parceria com a empresa suíça HeiQ, que incorpora pré e probióticos nas peças. “É como vestir seu skincare”, resumiu Sébastien Meyer. O desfile aconteceu em um “círculo de cura”, com luzes terapêuticas como se fosse um convite para desacelerar.

Foto Imagem | Reprodução: Vogue Runway

Reply

or to participate.