[PRIDE WEEK #2] Capas de Revista que Celebraram o Orgulho: Ícones, Tendências e Representatividade.

Todos os anos, grandes publicações do mundo todo abraçam o arco-íris com capas que vão muito além da beleza. Elas contam histórias, levantam bandeiras.

De artistas consagrados a nomes que estão redefinindo o cenário cultural, cada capa vira um documento histórico. Mais do que imagens bonitas, essas capas são um convite pra refletir, ouvir e aplaudir a diversidade em todas as suas formas. 🏳️‍🌈✨

A modelo cearense Valentina Sampaio foi a primeira transexual capa da Vogue Paris.

Fotografada por Mert Alas e Marcus Piggott, a edição foi um marco na luta por representatividade na moda internacional. A própria editora-chefe da revista, Emmanuelle Alt, destacou que o objetivo era mostrar que a beleza não tem gênero.

Pabllo Vittar e Gloria Groove estrelaram na capa da Vogue Brasil "Eleganza Extravaganza"

A capa que celebrou a diversidade e a liberdade de expressão, trouxe as duas artistas em um ensaio poderoso, cheio de significado e com styling que brincava com elementos da cultura drag e da alta moda. O editorial foi inspirado em um dos temas mais icônicos do reality show "RuPaul’s Drag Race", o famoso "Eleganza Extravaganza", com looks exuberantes e cheios de atitude.

Anitta foi capa fa GAY TIMES e falou sobre bissexualidade.

A artista bissexual, falou sobre o apagamento da bissexualidade e preconceitos que existem tanto fora quanto na comunidade.

“É um tema muito delicado e deveríamos respeitar a maneira dos outros se encontrarem. Deveríamos ser livres para fazer o que quiséssemos.” - diz Anitta na reportagem

Modelo lésbica negra Aweng Ade-Chuol foi capa de Elle com esposa.

Aweng Ade-Chuol é a supermodelo sul-sudanesa que passou de um campo de refugiados para outdoors no mundo todo. Mas fama e sucesso nem sempre foram fáceis para ela... Até que ela se apaixonou.

ELLE View - Mulheres que amam mulheres

Protagonizada por Bruna Linzmeyer, Alice Carvalho e Carol Biazin, a ELLE View especial Orgulho LGBTQIAPN+ celebra as sáficas (mulheres lésbicas e bissexuais) uma edição feita quase inteiramente por mulheres para mulheres e para todes que buscam novas formas de existir, amar e se reconhecer.

Marc Jacobs e Lady Gaga em capa de edição especial da V Magazine

Lady Gaga estamparam a edição de outono da V Magazine (a mais importante do ano) e faz isso do único jeito que sabe: sendo símbolo de liberdade, irreverência e autenticidade. Ao revisitar a Estátua da Liberdade de lingerie e coroa feita de cabelo, ao lado de Marc Jacobs, Gaga reafirma seu papel como ícone da cultura queer e da moda. A capa, clicada por Mario Testino, não é só um tributo à Nova York, mas à liberdade de ser quem se é. Para a comunidade LGBTQIAPN+, é mais um lembrete de que ocupar espaço com orgulho também é resistência.

Erika Hilton

Mais do que uma parlamentar, Erika Hilton é um símbolo vivo de transformação. Primeira deputada federal trans eleita por São Paulo, ela ocupa o Congresso com o mesmo impacto com que pisa nos tapetes vermelhos: com coragem, elegância e posicionamento. Erika entende que o corpo político também comunica, e faz da moda uma extensão do seu discurso. 

Linn da Quebrada em seu revival na capa da Glamour

Aos 34 anos, Linn vive um reencontro consigo mesma, em um momento de retomada após duas internações e uma longa batalha pela saúde mental. “Sinto como se estivesse vestindo a minha pele novamente. Estou reaprendendo a me ser”, diz, em uma entrevista íntima à jornalista Malu Pinheiro (@mariluisapp), onde falou sobre vulnerabilidade, coragem e o poder de aceitar ajuda. Um relato potente sobre recomeços e autocuidado.

Príncipe William estampa capa de revista gay britânica

Em 2016, o príncipe William quebrou protocolos e fez história ao se tornar o primeiro membro da família real britânica a estampar a capa da revista Attitude. O gesto foi visto como um apoio público e inédito à causa da diversidade por parte da monarquia britânica, um tema até então pouco abordado oficialmente dentro do Palácio de Buckingham.