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SPFW N60: WEIDER SILVEIRO
Nosso time esteve de pertinho para conferir tudo que aconteceu no desfile de Weider Silverio na SPFW N60!
A coleção de Weider Silveiro na São Paulo Fashion Week (SPFW) N60 parte da inspiração de “Pacarrete”, não apenas como a figura feminina de presença forte, base da identidade da marca homônima do estilista piauiense, mas também por trazer o universo do balé como fio condutor maior dos elementos de design da nova linha. O próprio Weider tem um pouco da personagem, crescido que foi no interior do Nordeste e sua vontade de viver de moda, não poucas vezes, era vista com reticências.
Os significados em torno da dança, reafirmados por outras grandes bailarinas presentes no imaginário de Weider, como Isadora Duncan e a brasileira Ana Botafogo, norteiam a construção da coleção e a abordagem de trabalho e criação de Weider: a busca pelo apuro máximo e pela precisão, além da entrega plena ao processo.

Foto Imagem | Reprodução: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
As silhuetas, ponto central das criações de Weider, exploram a fluidez em sua forma mais pura, sem abrir mão da precisão. A modelagem em moulage, os pregueados e os trespasses constroem volumes estratégicos e formas firmes, mas leves, que parecem flutuar. O resultado são roupas que transitam entre o balé clássico e o estilo contemporâneo, expressando feminilidade, força e conforto com naturalidade.
Referências ao balé clássico apareram em detalhes como o fechamento cache coeur e o decote em U dos bodies, além das jupes toutous, saias estruturadas que remetem às crinolinas. Pensada para o inverno, a coleção inclui casacos amplos, chamados de abrigos, que unem estrutura e suavidade. As peças estarão disponíveis logo após o desfile, na Galeria Metrópole e no ateliê do estilista.

Foto Imagem | Reprodução: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
Na beleza assinada por Helder Rodrigues vimos uma nova leitura do clássico coque de bailarina, inspirado no filme Pacarrete. A beleza é completada por uma make leve, com blush avermelhado e um esfumado marrom suave, o tipo de clássico e básico que sempre funciona.

Foto Imagem | Reprodução: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
Assim como no momento do filme em que Pacarrete, ainda firme na ideia de seu espetáculo de balé para os moradores de Russas, anotava no caderno o encadeamento dos passos, giros e posições que formaria a coregrafia, Weider coordena com maestria silhuetas leves e estruturadas, materiais densos e vaporosos, a contraposição de volumes e silhuetas para criar uma dança fluida, que desliza com sutileza entre seu olhar como criador e os desejos da mulher que o norteia.

Foto Imagem | Reprodução: Marcelo Soubhia/ @agfotosite
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