Diário de uma zelier: Passe uma semana comigo

Essa semana foi a primeira de praticamente um evento que estamos fazendo no blog e nas redes sociais. Foram 7 dias escrevendo para vocês sobre o assunto que mais amamos! E para fechar com chave de ouro, nada mais justo do que contar para vocês como foi minha semana, que, adiantando, foi uma L O U C U R A.

Segunda-feira

Eu juro que tentei levantar às 7h da manhã, mas em minha defesa, estava na casa da minha vó em Taubaté (sim, a cidade da grávida), tendo o melhor sono que nenhuma noite em São Paulo me proporciona. Tenho para mim que São Paulo realmente não é uma cidade que dorme. Em 8 anos morando aqui, posso contar nos dedos quantas vezes consegui dormir bem. Eu sinto que a cidade me agita, com 300 mil coisas para fazer, mas no interior, a paz toma conta de qualquer um.

Meu dia foi definido para: organizar a semana e planejar os horários de cada post. Eu estava DETERMINADA a focar apenas nisso, sem distrações, até que o grupo de 3 amigas começa a lotar de mensagens. Como uma boa curiosa, eu abri (não deveria ter feito isso, pois minha concentração foi embora) e me deparei com a seguinte mensagem:

E minha tarde passou voando em fofocas da minha amiga recém-solteira (mas ela já era solteira). Como diria Carrie Bradshaw, "Afinal, todos os homens de São Paulo estão querendo apenas curtição?" Bem, isso eu não sei, até porque namoro é bem aquele meme "sua amiga dá conselhos sobre os homens, mas ela mesma namora". Então, passei o resto da noite atualizando o meu digníssimo das fofocas e gravei o reels sobre meu skincare e entreguei meu post de dicas de beleza.

Terça-feira

Assim como todos os dias dessa semana, meu alarme tocou às 7h, mas se eu levantei nesse horário? Não! 

Levantei com o questionamento: "Ser irmã mais velha é sinônimo de virar chata?" Meu irmão tem 7 anos e eu 23 (quase). Longe da minha mãe, a única pessoa que ele obedece sou eu… isso porque sou chata, e ele me acha parecida com nossa mãe? Enfim, nem entrei muito nessa dissertação sobre como as irmãs mais velhas influenciam na criação dos mais novos, porque tive que começar a escrever o post sobre moda e a cena eletrônica.

Posso dizer que foi um dos melhores posts que já escrevi. Antes do Guilherme, mais conhecido como meu namorado, entrar na minha vida, eu nem sequer ouvia música eletrônica (se eu ouvia algo, era Alok, as músicas que tocavam no rádio, claro). Mas, como ele é DJ, comecei a ser inserida nesse universo e, acreditem, até que gosto. Aproveitei sua companhia para tirar todas as dúvidas que tinha, então o post fluiu bem melhor, e ainda recebi uma ajuda divina: a chuva!

Fazer tudo com chuva me inspira a ser mais criativa. Na minha visão, nasci para viver no frio e em Londres, mas nasci em Taubaté.

Quarta-feira

Mas, a chuva (que não parou) em uma cidade do interior traz uma coisa que dá medo: queda de luz. Aproveitei a calmaria que o destino trouxe, já que a tecnologia ainda não funciona sem tomada, e fiz o meu famoso cinnamon roll (bolinho de canela, sempre colocam um nome mais chique para uma coisa simples), tomei um bom café e comi muito até a luz voltar.

Tive que correr com a escrita, afinal, estava escrevendo cada texto no dia. Sou a rainha da procrastinação, então faço tudo de última hora, e nasceu um dos posts que mais estava ansiosa para abordar o tema: bruxas e o estilo boho!

Quinta-feira

Na quinta, estava sedenta para tomar um bom café e curtir o sol com meu namorado, mas as obrigações de redatora me chamavam. Então, após tomar um bom café com suco de laranja (não julgue até provar), nasceu o post sobre minha lista de livros! Uma lista que, não foi porque eu escrevi, mas é a melhor lista!

Finalize a noite terminando de assistir Daisy Jones and the Six. Fiquei simplesmente obcecada por todas as roupas da Daisy. Uma curiosidade sobre mim: sou fascinada pelo estilo dos anos 70 desde que me lembro. Então, claro que precisava dos looks. Para isso, recorri à minha melhor amiga, a diva mais it girl que conheço, Barba, e pedi para ela me ajudar a fazer um look com as mãos de fada de sua mãe, que costura a Dona Lanita. E, em uma madrugada, nasceu um look para eu virar a próxima vocalista do Fleetwood Mac.

Sexta-feira

Decidi, com o Guilherme, ir de noite a um rodízio japonês. Isso, para a gente, significa: ficar sem comer o dia todo. Para não dizer que não comemos, almoçamos bem pouquinho e eu tomei algumas várias xícaras de café.

Soltei as pílulas da semana sobre as maiores notícias do mundinho da moda e fui viver minha noite de Sex and the City. Só que, ao invés de cosmopolitan, foram moscow mulls, e as amigas foram substituídas pelo Guilherme, que, no final das contas, é meu melhor amigo (e às vezes até esqueço que ele é homem, até ele soltar alguma coisa sobre futebol... aí lembro!).

Sábado e Domingo

Meu final de semana se baseou em, infelizmente, deixar a minha paz no interior e voltar para São Paulo e entregar o post sobre a Vivienne Westwood. E sim, além de voltar com o sotaque mais forte, também voltei toda perdida entre as linhas do metrô, baldeação, vermelha, lilás, azul… Eu não quero voltar para essa realidade!

Tive que passar na nutricionista, porque em 2025 vou ser fitness (escrevo isso dando risada, mas juro, preciso me cuidar). Não foram os melhores exames, então, com a dieta na mão, uma lágrima escorrendo e um carrinho que se baseava em pão sem glúten, bolacha de arroz e ricota, minha ficha caiu: realmente amo um bom lanche e salgadinho, mas a saúde fala mais alto, né?

Enfim, vou sentir saudades da minha coquinha zero, da casa da minha vó e, principalmente, de escrever todos os dias para vocês.💖